Convido você a refletir sobre o verdadeiro propósito da mensagem de Jesus!
E se Jesus fosse o presidente do Brasil?
Livro 1 - O Início
Nesta ficção intrigante, você será transportado para uma realidade em que um homem humilde, chamado Jesus, decide desafiar o sistema político e social para transformar sua comunidade e inspirar um país inteiro.
A história convida você a refletir sobre liderança, honestidade e o impacto que atitudes simples podem ter no mundo.
Abaixo, você poderá conferir um trecho dessa narrativa que promete emocionar e provocar questionamentos profundos. Prepare-se para uma jornada repleta de esperança e humanidade.
*Lembrando que esse é o primeiro livro de uma trilogia repleta de emoções, desafios e reflexões!
E se Jesus fosse o presidente do Brasil?
Livro 1 - O Início
Introdução
E se Jesus fosse o presidente do Brasil?" Não é apenas uma pergunta provocativa; é um convite à reflexão sobre os valores que escolhemos carregar como sociedade. Essa história nasce da imaginação e do desejo de explorar o que acontece quando o poder político se encontra com a humildade, a justiça e o amor pelo próximo.
Lucena, esta pequena cidade no coração da Paraíba, é palco dessa narrativa onde o extraordinário se mistura com o cotidiano. Aqui, Jesus não caminha sobre as águas, mas atravessa ruas de areia, ouve os clamores do povo e enfrenta, com coragem e simplicidade, os desafios de transformar vidas e mentes.
Não se trata de doutrinar ou idealizar, mas de imaginar: como seria se a política fosse guiada pelo genuíno desejo de servir? E se a mudança que tanto buscamos não viesse de promessas vazias, mas de ações simples e consistentes? Convido você a percorrer as ruas de Lucena e a refletir sobre a liderança, o poder e, acima de tudo, o amor.
Que este livro seja mais do que uma história. Que seja uma oportunidade de pensar diferente.
Capítulo 1
E o Verbo se Fez Ação
Em meados dos anos 2000, nasceu um jovem pobre, nos recantos calorosos da Paraíba, precisamente na capital João Pessoa. Seus pais, migrantes esperançosos, transitavam pela cidade apenas para regularizar seus títulos de eleitor. Naquele tempo, o governador da Paraíba era uma figura célebre não por virtudes, mas por sua rigidez e pela fama de corrupção que o acompanhava como sombra ao meio-dia. O descaso para com os mais humildes era tão evidente quanto as rachaduras que o sol impiedoso imprimia na terra seca, e seus efeitos se espalhavam pelos cantos do estado como um eco de sofrimento.
Com poucas opções e um filho recém-nascido nos braços, o casal decidiu partir rumo a São Paulo, acreditando que a terra da garoa lhes abriria portas para um futuro menos sombrio. Lá, entre os prédios que arranhavam as nuvens e as ruas sempre apressadas, depositaram sua fé numa vida melhor para aquele pequeno rebento, que parecia trazer no olhar o peso das promessas de seus pais.
Mas havia algo que não podiam deixar para trás: suas raízes. Oriundos de Lucena, uma cidade litorânea ao norte da capital, carregavam no peito a memória de um lugar onde o mar beijava a areia com serenidade e o vento narrava histórias de gerações. Lucena não era apenas um ponto no mapa, era a essência do que eram, o chão que sustentava suas esperanças mesmo à distância. E, embora o futuro os levasse para longe, o chamado daquela terra nunca deixaria de ecoar em seus corações.
Porém, como tantos outros que partem em busca de um sonho, os anos em São Paulo mostraram-se árduos. A cidade grande, com sua vastidão e promessas douradas, revelou-se um campo de batalhas: o custo de vida esmagador, o trabalho rarefeito, e as moradias, um desafio constante. A dureza dos dias logo se somou à saudade, que apertava o peito como uma velha companheira ingrata, lembrando-lhes do que haviam deixado para trás.
Com o tempo, a força dos laços com a terra natal falou mais alto. Lucena, com sua simplicidade e aconchego, parecia sussurrar-lhes ao coração, convidando-os de volta. Assim, mais experientes pelas agruras enfrentadas e com o filho agora crescido, decidiram arrumar as malas e regressar. Retornaram à pequena cidade litorânea do interior da Paraíba, onde o mar e a brisa os aguardavam como velhos amigos, prontos para acolhê-los no calor de suas raízes.
O menino, batizado pelos pais com o nome de Jesus, como que abençoado por uma coincidência divina – nascido na véspera de Natal, dia que simboliza a esperança do mundo –, parecia trazer consigo um prenúncio de algo maior. Desde cedo, revelou-se dono de uma curiosidade insaciável, um olhar que vasculhava cada canto do mundo ao seu redor.
Mesmo na simplicidade quase esquelética da pequena Lucena, Jesus notava tudo: os contrastes que dividiam o pouco do nada, os rostos sulcados de seus vizinhos, onde cada ruga narrava uma batalha travada. Observador silencioso, carregava em si uma inquietação precoce, uma incapacidade de aceitar as desigualdades como meros fatos da vida. Ele olhava e, ao olhar, parecia prometer a si mesmo que um dia haveria de fazer algo por aqueles semblantes marcados pela dureza do existir.
E lá ele cresceu, à sombra do mar de Lucena, onde as ondas sussurravam lições de constância e renovação. Cercado pela simplicidade de uma vida sem luxo, sem riqueza, Jesus foi moldado pelo rigor do cotidiano e pela força do trabalho. Desde cedo, aprendeu que o verdadeiro valor não residia no que se acumulava, mas no que se compartilhava.
Seu pai, um carpinteiro de mãos calejadas e olhos serenos, foi seu primeiro mestre e guia. Não apenas o ensinou a moldar a madeira, transformando pedaços brutos em obras de utilidade e beleza, mas também lhe revelou a essência da dedicação e do esforço.
— Filho, cada ranhura que a plaina alisa é um lembrete de que, com paciência, até o mais resistente se torna útil — dizia ele, enquanto o jovem Jesus observava com admiração o rigor e a arte em cada movimento do pai.
Assim, crescia Jesus, nutrido por lições simples, mas profundas, que o preparavam não apenas para a carpintaria, mas para a vida.
A oficina de carpintaria era modesta, quase um reflexo da vida que levavam, sem excessos, mas cheia de significado. Ali, no pequeno espaço impregnado pelo cheiro de madeira recém-cortada e pelo eco ritmado das ferramentas, Jesus passava suas tardes. Observava, com olhos atentos e curiosos, o trabalho meticuloso de seu pai.
Com mãos calejadas pelo tempo e pela labuta, o velho carpinteiro parecia dar vida à madeira. Cada golpe do formão e cada deslizar da plaina eram feitos com uma precisão quase reverente, criando móveis, portas e janelas que, embora despojados de ornamentos, carregavam a marca do amor e do cuidado.
— A madeira, meu filho, é como a gente — dizia ele, enquanto aparava uma tábua teimosa. — Cada peça tem seu nó, sua dureza, mas também sua beleza. Basta respeito para descobrir o que ela pode se tornar.
Essas palavras, simples e carregadas de sabedoria, fincaram raízes profundas no coração de Jesus. Ele aprendeu que, assim como cada pedaço de madeira tem um propósito oculto, cada ser humano carrega consigo um papel único a desempenhar no grande plano do mundo.
Jesus cresceu sob o som do martelar compassado e o cheiro da madeira recém-trabalhada, aprendendo, com cada lasca que caía ao chão, a arte de criar algo útil e belo. Mas, mais do que moldar tábuas e construir móveis, ele foi sendo moldado por outro tipo de aprendizado, aquele que forma o caráter e ensina os valores que a vida cobra em sua conta mais alta.
Seu pai, o carpinteiro de mãos firmes e coração generoso, não era apenas um artesão da madeira, mas um escultor de princípios. No dia a dia da oficina, entre conselhos e exemplos, transmitia lições que ficavam gravadas na alma do jovem Jesus como marcas em madeira macia.
— Não adianta fazer uma cadeira bonita se ela não aguentar o peso de quem vai sentar nela — dizia, enquanto ajustava uma junta com cuidado. — O trabalho, meu filho, precisa ser honesto, firme, e feito para durar, como tudo o que importa na vida.
Mas as lições não se limitavam à carpintaria. O carpinteiro nunca hesitava em abrir sua porta para um vizinho em apuros. Consertava janelas quebradas sem cobrar nada de quem não podia pagar, e a mesa simples da família sempre tinha espaço para quem precisasse de uma refeição.
Jesus, observando tudo, entendia que a solidariedade não era um gesto esporádico, mas um modo de vida. O trabalho de seu pai, para além do ofício, era um ato constante de serviço ao próximo. E foi assim que, entre madeiras e gestos de bondade, o jovem começou a compreender que, mais do que criar coisas, o importante era criar oportunidades para os outros.
O mar, com sua vastidão sem limites, era um mestre silencioso e constante na vida de Jesus. A poucos passos de sua casa, ele se tornava um refúgio e um desafio, um lugar onde o menino observava a dança interminável das ondas e sentia o cheiro salgado que o vento trazia. Ali, diante da imensidão, Jesus aprendia lições que nenhuma oficina poderia ensinar.
Ele percebia que as ondas, tão fortes e imprevisíveis, nunca deixavam de avançar, mesmo após serem quebradas. Era como se o oceano lhe dissesse que a vida também tinha seus ciclos, suas tempestades e calmarias, e que o segredo estava em aprender a remar, a flutuar, a persistir.
— O mar ensina coragem e paciência, meu filho — dizia Seu pai, enquanto caminhavam pela areia. — Ele nunca para, mas também nunca toma mais do que devolve. Aprenda com ele.
E Jesus aprendeu. Cada vez que sentava na beira d’água, com os pés mergulhados na espuma das ondas, ele entendia um pouco mais sobre a força invisível que movia o mundo e as pessoas. Ele sabia que, assim como os pescadores da vila precisavam conhecer as correntes para trazer sustento, o homem precisava compreender os desafios da vida para transformá-los em conquistas.
A simplicidade da vida na pequena Lucena, misturada à sabedoria eterna do mar e aos valores sólidos que o carpinteiro lhe transmitia, moldou em Jesus uma visão singular. Ele via o mundo como algo vasto, como o oceano, mas também como algo manejável, desde que guiado com trabalho árduo, honestidade e cuidado genuíno com os outros. E foi assim, entre a carpintaria e as ondas, que Jesus começou a sonhar com um futuro onde pudesse retribuir ao mundo o que aprendera com a terra e o mar.
A cidade de Lucena, com suas ruas simples e suas casas, era o cenário de sua infância. Ali, ele cresceu conhecendo os rostos de seus vizinhos e entendendo as dificuldades que enfrentavam, mas também testemunhou a força de sua comunidade. Era uma cidade onde as pessoas, mesmo com pouco, dividiam o que tinham, onde a miséria não impedia o sorriso e a esperança. Essa cidade, com suas dores e alegrias, se tornou o lugar onde Jesus decidiu que faria a diferença...
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